Sabe aqueles dias em que você pega sua melhor amiga, sai por aí sem rumo (perdidas), e no fim da tudo muito certo? Torna-se um dos passeios mais agradáveis de sua vida...
Foi assim que fui ao Museu da Língua Portuguesa ver a exposição da Clarice Lispector! Ah..Isso faz teeempo, em 2007. Mas preciso, pelo menos, (e não é de agora) comentar de Clarice!
Escritora, colunista, nascida na ucrânia, mas criada em Pernambuco e no Rio de Janeiro. A família de Clarice sofreu a perseguição aos judeus, durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Clarice afirmava não ter nenhuma ligação com a Ucrânia, "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada de colo", e que sua verdadeira pátria era o Brasil.
Fez direito, mas se viu frustada e seu escape foi a literatura. Com 19 anos (1940) lançou seu primeiro conto publicado numa revista, "Triunfo". Nesta mesma idade, publicou seu primeiro livro Perto do Coração Selvagem, no qual ganhou o prêmio da Fundação Graça Aranha de melhor romance de estréia. Muitos associaram o seu estilo literário introspectivo...
Morou na Itália durante a Segunda Guerra Mundial como assistente voluntária junto ao corpo de enfermagem da Força Expedicionária Brasileira. Também morou em países como Inglaterra, Estados Unidos e Suiça, países para onde seu marido Maury foi escalado para trabalho.
Mãe de dois filhos: Pedro, nascido na Suíça e Paulo nos EUA.
Em 1959 se separou do marido que ficou na Europa e voltou permanentemente ao Rio de Janeiro com seus filhos.
Provoca um incêndio ao dormir com um cigarro acesso em 1966, seu quarto fica destruído e a escritora é hospitalizada entre a vida e a morte por três dias. Sua mão direita é quase amputada devido aos ferimentos.
Em 1975 foi convidada a participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria na Colômbia. A viagem de Clarice ganhou ares mitológicos, dando a ela o título de "a grande bruxa da literatura brasileira".
Faleceu no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57° aniversário. Até a manhã de seu falecimento, mesmo sob sedativos, Clarice ainda ditava frases para a amiga Olga Borelli.
"A obra de Clarice ultrapassa qualquer tentativa de classificação. A escritora e filósofa francesa Hélène Cixous vai ao ponto de dizer que há uma literatura brasileira A.C. (Antes da Clarice) e D.C. (Depois da Clarice)."
Suas obras
Fonte: wikipedia.org
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