segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Otimismo X Pessimismo

Você já notou como algumas pessoas parecem felizes, não importa o que esteja acontecendo em suas vidas? Existe uma certa leveza na personalidade delas. Seus rostos, suas palavras e mesmo a sua maneira de andar parecem exalar um campo de energia brilhante.

Outras pessoas parecem predispostas a pensamentos tristes e negativos, em todas as situações. Se, num belo dia de verão você disser: "o dia está lindo, adoro esse tipo de clima". Elas imediatamente responderão que detestam calor. "Terrível, muito suor, não dá para trabalhar, difícil de se concentrar. Só serve para plantas tropicais".

No dia seguinte chove. A srta. Positiva almoça com um amigo negativo. "Adoro chuva", diz ela. "Alivia o calor, você não acha?". O sr. Negativo resmunga: "Você está brincando? É ainda pior do que ontem. Só serve para os patos".

Irmãos podem crescer em uma mesma família, em um mesmo ambiente e, ainda assim, se tornarem pessoas completamente diferentes. Em algum ponto do caminho um deles escolhe ver a vida como se tudo fosse possível. O outro decide que a vida é um fardo, acha as outras pessoas detestáveis e não gosta do mundo.

Embora a "historinha" que vou contar seja uma ficção, ela ilustra bem o que estou querendo dizer, isto é, que a maneira de olhar as coisas governa nossa reação a elas. É uma história sobre dois menininhos, gêmeos idênticos, um deles otimista inveterado e o outro pessimista incorrigível.

Bem, os pais estavam preocupados com isso, e levaram os meninos a um psicólogo infantil, que disse: "Acho que sei o que fazer. No próximo aniversário deles, dêem ao pessimistazinho os melhores brinquedos que puderem comprar e ao otimista, um saco de esterco. Isso os colocará no mesmo plano".

E foi o que os pais fizeram. Colocaram os meninos em quartos separados com seus "presentes". Quando foram espiar no quarto do pessimista, viram o menino olhando com desânimo para seus lindos brinquedos e se queixando: "Não gosto dessa cor. Isso aqui provavelmente vai quebrar. Conheço um menino que tem uma calculadora melhor que essa". Os pais olharam um para o outro e soltaram um gemido.

Em seguida, atravessaram o corredor e deram uma olhada no quarto do otimista. Ele estava na maior alegria, atirando o esterco para o alto e dizendo: "vocês não me enganam! Onde existe tanto esterco assim, só pode haver um pônei por perto!".

Esses dois tipos de personalidades são geralmente, chamados de otimistas e pessimistas. Enquanto os primeiros tendem a ver o bem em tudo, os últimos vêem o mal. Apesar de termos capacidade de ver, tanto o bem quanto o mal, a atenção dada a um deles costuma definir nossa experiência de vida.

(...) É importante considerar que temos um poder de escolha sobre nossas atitudes, e que essa escolha pode ou não colorir nossa percepção da vida.
(...)
Não se pode subestimar o poder de nossa mente. Ao longo da história, a vontade humana vem superando obstáculos aparentemente intransponíveis. O pensamento positivo já provou, repetidas vezes, que quase tudo é possível, desde façanhas físicas, como escalar o Monte Everest, até casos documentados de salvamentos heróicos por pessoas normalmente muito frágeis.
(...)
Todos os dias fazemos opções sobre como reagiremos aos acontecimentos. Escolher o bem cria uma atitude mental positiva, introduzindo equilíbrio em nossas vidas.

A concentração no que funciona bem em nossas vidas traz uma abertura, através da qual qualquer coisa, mesmo os milagres, pode acontecer.

Sugestão para leitura
Doyle III, Bruce
Antes que você pense em outra coisa
Editora Cultrix
1997 São Paulo
Por:
Daniel C. Luz
Autor dos livros Insight I e Insight II DVS Editora
Fonte: 
cyberdiet.terra.com.br